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Minicursos aprovados

XIV Semana de História UFG

 

1. NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: GAMES, UMA POSSIBILIDADE DE EDUCAÇÃO HISTÓRICA?

George Leonardo Seabra Coelho – Doutor em História - PPGH/UFG

Thálita Maria Francisco da Silva - Mestre em Educação em Ciências e Matemática/UFG

Dia 21 de outubro - 8h - 9h30min.

Dia 22 de outubro - 8h - 10h00min

Resumo do minicurso: Esse minicurso pretende discutir as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação  (NTICs) no ensino, de forma que, destacaremos a utilização desses recursos no ensino de História. Para tanto, abordaremos a concepção de novas tecnologias dentro do contexto social e cultural da contemporaneidade e suas apropriações no processo ensino aprendizagem. Em um segundo momento, discutiremos as perspectivas educacionais que pretendem renovar o ensino de História paralelamente aos debates referentes a utilização das NTICs. Frente a apropriação das novas tecnologias no ensino, debateremos a utilização dos games no ensino de História dentro de uma dicotomia: “games didáticos”/”games pedagógicos” e games oferecidos pelo mercado. Temos o intuito de debater as possibilidades das novas tecnologias e o ensino, ou seja, discutiremos a utilização dos games/videogame e as abordagens voltadas para a Educação Histórica.

 

2. IMAGENS NA HISTÓRIA: DEBATES, REFLEXÕES E MÉTODOS EM TORNO DA FONTE IMAGÉTICA

Michael Douglas dos Santos Nóbrega - Doutorando em História – PPGH/UFG

Dia 21 de outubro 18h30 – 20h30

Resumo do minicurso: As imagens sempre foram usadas, pelos cristãos, de diversas formas, seja por meio de esculturas, altares, pinturas ou de outras formas de expressão visual. Este uso foi uma questão bastante polêmica em diversos momentos para a Igreja, que o discutiu diversas vezes em documentos oficiais, como as bulas papais, ou em reuniões específicas para o estabelecimento de consensos doutrinários, como os concílios e os sínodos. O ato de representar Deus por meio de experimentações artísticas foi, em diferentes ocasiões, considerado por muitos como heresia ou idolatria, práticas condenadas desde o Velho Testamento. Porém, é fato também que a imagem tem uma inegável capacidade didática, pois é capaz de transmitir ao indivíduo que a observa cenas que remetem à memória, e também possibilitam introduzir novos conhecimentos a este observador, pois como lembra Alberto Manguel, “[...] As imagens, assim como as histórias, nos informam” (MANGUEL, 2001, p. 21). Segundo Peter Burke, as imagens têm importância, pois são informações mudas que caracterizam e podem, muitas vezes, ser autoexplicativas e possuir informações em suas entrelinhas e em seu contexto, “pinturas que foram realizadas para despertar emoções podem seguramente ser utilizadas como documentos para a história dessas emoções” (BURKE, 2001, p.60). O presente curso tem o objetivo de traçar uma historiografia do uso das imagens na História e expor as principais reflexões e metodologias utilizadas no tratamento dessa fonte imagética.

 

3. CARTAS E LITERATURA DE TESTEMUNHO: ESCRITAS ÍNTIMAS DO NAZISMO

Jeanine Poock de Almeida Drumond e Juliana – Mestrandas em História – PPGH/UFG

Dia 21 de outubro - 8h - 9h30min.

Dia 21 de outubro 18h30 – 20h30

Dia 22 de outubro - 8h - 10h00

Resumo do minicurso: Este mini-curso tem o objetivo de apresentar um pouco sobre “escritas íntimas” tendo o Nazismo como ponto principal de análise. A escrita de documentos “não-oficiais” na história ainda é pouca estudada, nossa intenção é abrirmos o debate no que se refere principalmente, a cartas escritas por pessoas comuns e literatura de testemunho, para pensarmos as implicações do estudo da memória nesses documentos. A literatura de testemunho causou uma reviravolta cultural nas ciências humanas (SELIGMAMN, 2009), ao trazer para o debate histórico uma literatura que traduz marcas das catástrofes do século passado. As cartas nos mostram as opiniões dos cidadãos alemães e sua relação com as práticas do regime nazista. Ao unirmos esses dois tipos de documentos, tentaremos fazer uma análise mais íntima e cotidiana sobre esse período terrível da História.

 

4. IMAGENS URBANAS EM SALA DE AULA: HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA.

Éder Mendes de Paula - Doutorando em História – PPGH/UFG

Murillo Oliveira Soares - Graduado em História – UEG

Dia 21 de outubro 18h30 – 20h30

Resumo do minicurso: Pretende-se analisar imagens das cidades de Paris – centro da modernização urbana no final do século XIX, o Rio de Janeiro na virada do século XIX para o XX, como exemplo nacional e Anápolis na década de 1930 como efeito da modernização urbana regional. A idea é possibilitar uma certa capacitação no que tange ao desenvolvimento de Habilidades e Competências nos discentes do Ensino Fundamental e Médio,  entrando em contato com as novas abordagens temáticas do Ensino de História. Assim, serão contemplados não apenas a prática de utilização de fontes em sala de aula, como também discussões pedagógicas acerca da proposta de Habilidades e Competências.

 

5. O CINEMA MOÇAMBICANO PÓS-COLONIAL: OUTROS OLHARES, OUTROS DISCURSOS

Alex Santana França - Doutorando do Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura da UFBA

Dia 21 de outubro 18h30 – 20h30

Dia 22 de outubro - 8h - 10h00

Resumo do minicurso:O minicurso almeja analisar comparativamente produções audiovisuais moçambicanas (de curta-metragem) produzidas a partir da segunda metade do século XX no intuito de discutir como essas filmografias contribuem na construção de imagens positivas do país e de suas culturas, fundamentadas em relações complexas e não esquemáticas entre cinema e realidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) – bem como suas alterações, Lei 10.639/03 e a Lei 11.645/08 – tem papel significativo na reeducação da sociedade brasileira, uma vez que se posiciona na contramão do discurso hegemônico ocidental branco, que legitima o “olhar eurocêntrico” e silencia outras cosmogonias e saberes. Assim, mostrar como muitas das estéticas cinematográficas desenvolvidas nos países de língua portuguesa vinculam-se a uma visão de cinema como representação e, ao mesmo tempo, como desejo de desmascaramento ideológico do real, torna-se fundamental. Objetivos: Possibilitar a educadores, estudantes e/ou público geral uma reflexão sobre produções cinematográficas que constituem parte importante do imaginário dos países de língua;  Compreender e interpretar a diversidade das culturas africanas; Possibilitar o debate crítico e propositivo visando o desnudamento, a reflexão e o combate às práticas racistas. Metodologia: Exposição dialogada; Exibição e discussão de filmes de curta-metragem.

 

6.FONTES ICONOGRÁFICAS E CINEMATOGRÁFICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA.

Eloane Aparecida Rodrigues Carvalho e Lusinaide Cordeiro de Sales Lima Marques- Mestrandas pelo programa de pós-graduação TECCER – Territórios e Expressões Culturais do Cerrado

21 de outubro das 8h – 9h30

Resumo do minicurso: Propõe-se por meio desse minicurso a análise das posturas diferenciadas para o ensino de História, em especial, ao uso de fontes iconográficas e cinematográficas como instrumento metodológico a fim de possibilitar novos conhecimentos. Segundo Boris Kossoy (2001), toda fotografia tem sua origem no desejo de um indivíduo que se viu motivado a congelar em imagens um aspecto dado do real, em determinado lugar e época. Nesse sentido a fotografia é uma fonte importante para o estudo da sociedade, pois registra um tempo presente que logo se torna passado. Utilizar filmes como material didático no ensino de História não é novidade, mas cabe indagar como são utilizados pelos professores em salas de aulas. Será exposto para o debate, exemplos de sequências didáticas previamente elaboradas, bem como o potencial de abordagem dessas fontes em sala de aula enquanto ferramenta didática.Palavras-Chave: Ensino de História – Fonte Iconográfica – Fonte Cinematográfica –Memória.

 

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